quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Eu era bobo, e agora sou bobo


Realmente antes de entrar no meio acadêmico sempre me questionei sobre como todas as desgraças e fatalidades do mundo moderno que parecem tão orquestradas, mas ao mesmo tempo acho que não podia supor afirmações tão elevadas que tudo isso era tão estruturado internamente, eu pensava que eram fruto de um acaso de uma serie de desordens em níveis gerais que provocavam toda a desordem e caos que vemos na sociedade e nas instituições.



 Mas quando comecei meu curso de história, comecei a ver que a coisa não é bem assim, que em todas as áreas imagináveis existem pessoas que na área das ideais criam meios e teorias para que se apliquem os erros modernos, comunistas, e viciam assim toda a humanidade em uma desordenada, mas muito bem estruturada ruptura e destruição.

Quando vi que na pedagogia mais que na historia se pode aplicar as teses revolucionarias marxistas, em como se lida com os alunos, com as crianças, como isso mostra que desde de pequeno, quando não sem tem a mínima noção básica de valores já se esta recebendo uma carga tremenda de valores destruidores da ordem, e que claro vão resultar num caos no sistema de ensino e do individuo que recebe isso que sempre vai se achar com um rebelde em potencial que tem dentro de si o poder de fazer revoluções, criar desordens e buscar romper com tudo com o que lhe é imposto até mesmo a contestar a autoridade dos pais.



 Puxa vida, e se a criança já recebe forçosamente uma educação dessas como vamos querer procurar achar resultados de uma educação tradicional??? Os próprios loucos de implantar essas teses na educação reconhecem que a bagunça a indisciplina, são resultados esperados e que são bons.



 Sei que muitas pessoas sabem disso e que isso pode ser levado a outros tanto estágios como as políticas que são plicadas.

 No meu ver se tem uma conta complicada que se gera nos centros acadêmicos e intelectuais revoltosos e loucos e que nos só vemos o resultado delas, o produto final disso aplicado na sociedade e ai não vemos nem entendemos, mas por trás de tudo existe uma forte estruturação um ideal romântico de destruir tudo, meios de concretização e por fim o caos a violência e a desordem que são tão bem vistos como produtivos e que geram algo bom.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Escola moderna e o antigo Circo.

Todos sabem que muitos católicos foram duramente massacrados, cruelmente nos circus romanos, diante de multidões os católicos eram esfacelados pelas feras, e o ataque, o sangue e a humilhação eles feito era motivo de agitação e alegria de todos que assistiam entusiasmados, espetáculo macabro e sanguinário.

 Pois eu me atrevo a dizer que hoje os católicos e principalmente os jovens tem diante de si um lugar que se parece muito com o palco de gladiadores romano, que são as escolas, cursinhos e universidades. Ah! Como esses pobres católicos poderiam ter diante de si não espadas nem machados como outrora os santos traziam como instrumento de martírio, mas sim giz apagador e uma lousa!

Sei muito bem que não se compara o que os mártires sofreram nos circus, mas que o que muitos estudantes verdadeiramente católicos passam nas escolas, em menor ou maior grau é realmente um pequeno martírio diário.

Muitas vezes estamos sós diante de uma enorme platéia que ou simplesmente assiste ou torce para que você seja detonado pelas batalhas que ali se forjam. Muitos alimentam e gostam de ver tão bárbaro espetáculo onde não só o jovem de fé é degenerado e humilhado, mas coisas muito mais superiores, como a Igreja que é caluniada, os Santos e Nosso Senhor são ridicularizados.

  Muitos professores são piores que os pacíficos leões do coliseu, querem devorar, principalmente aqueles que eles percebem que podem reagir ou se impor diante dos sofismas que tão graciosamente tais professores parecem que tem uma ganância demoníaca de infundir nas almas a troco do prazer de ser considerado um intelectual que se desprendeu de qualquer crença imaterial (a começar da inteligência pelo que me parece) indo até a destruição caluniosa de qualquer dignidade ou feito que a Cristandade possa ter feito em 2 mil anos de historia de construção de uma civilização que jamais foi subestimada por seus inimigos, que resistiu e lutou bravamente, se contrapondo a toda e qualquer covardia e indecência modernosa...

  Ai esta você bom católico, jogado diante de um platéia furiosa que necessita detonar qualquer aparência sobrenatural para poder aquietar suas consciências tão devassadas pelo pecado (e geralmente já sabemos quais são os piores leões desse coliseu que vai nos ministrar palavras mortíferas não!?) e o professor que por culpa sua ou por uma formação decadente esta ali para destruir, tal como aqueles romanos que destruíram Cartago, qualquer pessoa que se atreva, em qualquer área, defender a verdade, se contrapondo fortemente a mentiras tão barrosas que nem mesmo podemos acreditar que um maestro que deveria estar ali para formar possa desconstruir tão bem os fatos as evidencias e a verdade.

 E quantas vezes não padecemos medo? Mas lá estamos nós diante de todos...

 O simples fato de se defender que 2+2=4 já é motivo para desencadear uma serie de ataques, onde se tenta por todos os lados gritar a verdade que é 4, mas existe uma multidão que em torno vibra e parece torcer para que o leão que da aula possa trucidar o cristão que esta ali, dando testemunho de sua fé com esse pequeno martírio, (e quantas vezes muitos não sofrem calados?), e é só você, e o leão, e quando ai aparece alguém dessa multidão para também te morder e despejar rios de insultos!

 Realmente acho que não preciso aprofundar mais para mostrar como é semelhante esse espetáculo romano com as nossas salas de aulas de hoje, onde o campo tradicional esta totalmente minado, onde não há para onde correr, se não para aquele bafo horrível que parece emanar da boca daqueles liberais e surrealistas que negam todas as verdades fundamentais. Para apoiar seus ensinamentos em cima da areia.

Mas o bom católico sabe que no outro dia ou na outra semana que tiver aula com aquele ou outro professor sabe que estará circundado de uma multidão que quer ver espetáculo, sabe que enfrentará o mesmo ou outro leão maior, que esta ali jogado, sem armas muitas vezes (e não falo dos argumentos que parecem nulos diante desses seres irracionais), e ai sabe que o maior triunfo dele será ter defendido a fé e a Nosso Senhor, muitas vezes sozinho, diante de uma multidão descrente.

 E o que esses furiosos leões não sabem, é que mesmo o católico devorado esta vitorioso, pois defendeu ali o que mais ama e onde ele põe todo seu coração,( e que mentiras não podem atingir) que mesmo com tantas mentiras e ataques os leões não derrubaram a fé, nem tampouco a platéia que torcia ali conseguiu sobrepor seu espírito de preção ou de frustação, muitos diante disso se perguntam por quê!? Por que o católico mesmo contrariado, diante do auditório, mesmo ferido por tantas mentiras segue ali a cada dia e a cada dia com suas mesmas posturas, quando seria natural que ele aceitasse tão convenientes mentiras e fraudes para todos. E creio que ai diante desse testemunho muitas vezes Deus pode falar ao coração desses homens descrentes, que vem algo sobrenatural naqueles que todos os dias se lançam nesse circu quando toca o sinal...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ele ainda toca piano



 Monsenhor sempre foi dimais!

libertarios escravistas.....


Estando sem internet aproveitei para colocar a leitura em dia, dei continuidade ao livro da peça de Shakespeare Ricardo III, que mesmo não chegando no final dele, encontrei uma passagem que esclarece bem a figura do cinismo revolucionário, da cretinice dos comunistas, modernistas (e porque não de um aspecto histórico de hoje). A passagem é reveladora por si.

Ricardo- Cometo as injustiças e sou o primeiro a denunciá-las em altos brados. Os danos secretos que invento, eu os coloco sob as intensas acusações de terceiros. Por Clarence, a quem eu, realmente, joguei na escuridão, derramo lágrimas perante vários e crédulos, simplórios, quais sejam; Derby, Hastings, Buckingham. E digo a eles que são a Rainha e seus que estão atiçando o Rei contra o Duque meu irmão. Agora eles acreditam e, ademais, estimulam-me a procurar vingança junto a Rivers, Dorset, Grey. Mas então eu suspiro e com um trecho das Escrituras, digo-lhes que Deus nos perdoe que façamos o bem sempre que nos fizerem o mal. E assim vou vestindo minha canalhice nua com antigos clichês daqui e dali, roubando dos textos sagrados e fico parecendo um santo, quando na maior parte do tempo faço o papel do diabo.
(Ricardo III, I ato-cenaIII)

 Realmente perfeito, como essas palavras vestem tantos e tantos pacifistas, e tantos outros que atacam a Igreja ou aos católicos defendendo a liberdade o comunismo, o relativismo etc...